O esturjão está em vias de extinção estando já extinto no Rio Guadiana!
O esturjão foi considerado "Em Perigo" no 1º Livro Vermelho Nacional dada a ausência de registos nos útimos 20-30 anos, provavelmente devido ao bloqueio provocado pela construção de barragens sem passagens para peixes, para além de um aumento de pesca nos estúarios, pois as suas ovas são bastante procuradas, e ainda devido ao aumento da poluição.
O esturjão é uma espécie anádroma. Os indivíduos mais pequenos vivem num raio de 100km dos estuários e podem ser pescados até uma profudidades máxima de 50m e os adultos podem ser pescados até uma profudidades máxima entre os 100 e os 200m. Em relação às crias do ano, a maioria fica no rio próximo da zona da desova, antes de migrar para jusante.
Na Primavera, entre Abril e Maio, os solhos maduros (os machos-com 7-9 anos e tamanho entre 110-115cm; as fêmeas com 8-14 anos e tamanho entre 120-180cm) migram durante a noite para as zonas de desova, a montante nos rios, seguindo os machos primeiro que as fêmeas. As fêmeas podem emitir entre 800.000 e 2.400.000 oócitos, dependendo da idade, e ao contrario dos machos, não se reproduzem anualmente (apenas cada 2 a 5 anos). Os ovos,de reduzida dimensão e desenvolvimento rápido, são escuros, quase negros e bastante aderentes ao substrato.
Rita Mestre
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